A hipertrofia ou hiperplasia benigna da próstata é um aumento benigno da próstata, que acomete os homens, após os 40 anos e que poderá desenvolver sintomas urinários. Este crescimento para dentro da uretra poderá levar ao impedimento parcial da saída da urina ou a uma obstrução total, quando é necessária a colocação de uma sonda para esvaziamento da bexiga.
Dependendo do grau de obstrução, o tratamento pode ser com o uso de medicamentos que relaxam a musculatura da próstata e da bexiga e consequentemente diminuindo o grau de obstrução urinária. Outras opções de tratamento clinico, são drogas que tem a finalidade de diminuir o volume da próstata.
As opções medicamentosas não são curativas e a suspensão dos medicamentos, induzem em algum tempo, o retorno dos sintomas urinários obstrutivos
TRATAMENTO CIRÚRGICO
Um procedimento cirúrgico para o crescimento poderá ser indicado nos casos mais severos, onde a qualidade de vida do paciente é prejudicada pela dificuldade para urinar ou naqueles casos, onde a obstrução urinária, já não pode ser controlada com o tratamento medicamentoso.
Dentre as técnicas cirúrgicas convencionais, duas são as mais utilizadas:
A ressecção transuretral da próstata (RTU da próstata), que consiste na ressecção do crescimento prostático através da uretra, utilizando-se aparelhagem ( ressectoscópio) guiada por um monitor de vídeo. Esta técnica, é utilizada para as próstatas de um volume menor, tem a vantagem de não ter um “corte externo” e necessita de 2-3 dias de internação.
(Legenda Foto – Hipertrofia da próstata com preseça de dois cáculos de bexiga. )
A segunda opção cirúrgica é a Prostatectomia Transvesical (PTV), que é indicada para próstata com grandes volumes, necessita de uma pequena incisão na pele, na altura da bexiga e um tempo maior de internação. Nas duas opções cirúrgicas, todo o material retirado, é enviado para análise para Comprovação da natureza benigna ou maligna da próstata.
O emprego do laser é outra técnica cirúrgica para tratamento do crescimento da próstata e depende da individualização de cada caso. O procedimento também é realizado pela uretra e o tecido é vaporizado. É uma vantagem para pacientes cardiopatas, que não podem suspender os anticoagulantes. Seu custo é maior e tem a desvantagem de não obter material para análise dos tecidos.